IMAGEAMENTO DE SATÉLITE E SENSORIAMENTO REMOTO

O sensoriamento remoto é a prática de estudo e análise da superfície terrestre através das imagens obtidas por sensores orbitais.

Além dos sensores visíveis, os satélites são equipados com tecnologia de informação infravermelho e termal, que possibilita a criação de produtos especializados para diversos usos. As práticas de sensoriamento são comumente aplicadas nos campos de planejamento urbano, agricultura de precisão, estudos ambientais entre outros.

Um dos produtos mais utilizados pelos grandes agricultores são aqueles derivados da análise em infravermelho, como por exemplo, o Índice de Vegetação da Diferença Normalizada: através da divisão de bandas, o índice revela os diferentes níveis de concentração da vegetação.

Podemos montar um comparativo através do tempo, no qual é possível compreender as mudanças sazonais de produção.

SATÉLITES DISPONÍVEIS

Missão LANDSAT

Cenas do Landsat 4 até o Landsat 8: esse último possuindo resolução de 30 metros multiespectral, 15 metros na pancromática e 100 m na termal, registrando as cenas em ciclos de 16 dias. Ideal para trabalhos em escala até 1:50000.

Missão SENTINE

Cenas do Sentinel – 2, alta resolução de até 10 metros nas principais bandas (R,G,B e NIR) e 20 metros nas demais, registrando cenas em ciclos de 5 dias, possibilitando uma análise muito mais frequente. Ideal para trabalhos em escala até 1:20000.

Missão SRTM

Satélite especifico para topografia, apresentando resolução espacial de 30 metros. É possível gerar curvas de nível com confiabilidade em um intervalo de 100 e 50 metros.

Missão ALOS PALSAR

Satélite também utilizado para topografia, apresentando resolução espacial de 12 metros. Dependendo da cena, é possível gerar curvas de nível com confiabilidade em um intervalo de até 20 metros.